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Quinta, 26 Março 2015 12:21

De olho nas Olimpíadas, AGORA Telecom avalia trabalho feito na Copa do Mundo

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A AGORA Telecom integrou o Consórcio Brasil Seguro, vencedor da licitação promovida pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (SESGE) para fornecer soluções de TI, serviços e infraestrutura aos 13 Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs), que foram instalados nas 12 cidades sede da Copa do Mundo.


O Centro de Comando Nacional (CCN), do Ministério da Justiça (DF) – coordenou e acompanhou, durante todo o evento, o que se passava nos CICCs. A empresa implementou o projeto utilizando equipes próprias, revendas e empresas especializadas em cada localidade.

Um segundo grupo de colaboradores da AGORA Telecom foi convocado para compor uma Comissão de Supervisão, responsável por coordenar e supervisionar todas as etapas do projeto, realizar a certificação e a liberação das implantações feitas tanto pelas equipes próprias quanto pelas terceirizadas, homologando a infraestrutura de rede IP, a instalação dos equipamentos de radiocomunicação, videoconferência, radiocomunicação e telefonia antes da entrega à SESGE.


PROJETO

Os CICCs foram estabelecidos com um contingente de pessoas e tecnologia de ponta para viabilizar o desenvolvimento de um sistema onde diversas agências de segurança puderam atuar de forma integrada. Segundo o diretor de Soluções de Segurança e Radiocomunicação da AGORA Telecom, Vail Gomes, cada localidade que sediou jogos da Copa do Mundo foi beneficiada com a manutenção da estrutura tecnológica para uso do Estado, incrementando a rede local de segurança. Baseado no sucesso deste projeto, o objetivo do Ministério da Justiça é que cada Estado da Federação seja contemplado com a mesma infraestrutura de tecnologia já implementada nos CICCs, e até mesmo para uso do Governo Federal.

De acordo com Vail Gomes, durante a execução do projeto, a maior dificuldade encontrada foi a indisponibilidade dos espaços físicos onde seriam implantados os CICCs para que o Consórcio Brasil Seguro iniciasse seu trabalho. Alguns ainda estavam sendo construídos, desocupados e tiveram que ser adaptados à infraestrutura energética e cabeamento, dever de cada Estado prover. Outro desafio listado pelo diretor foi o cumprimento do prazo. Segundo ele, a implementação foi prevista para ser iniciada dois anos antes da realização do mundial, mas devido aos atrasos ocorridos em algumas etapas da liberação do edital, passando por processos jurídicos e financeiros, pela realização da licitação, assinatura do contrato e as construções e adaptações indisponíveis, o projeto teve que ser implantado em oito meses.

 "De cidade para cidade encontramos dificuldades distintas. Em algumas localidades encontramos instalações prontas ou em estágio bem avançado, com equipes preparadas para recepcionar nossos colaboradores e permitir o início do trabalho do Consórcio Brasil Seguro; Rio de Janeiro e Distrito Federal são exemplos disso. Já em outras localidades não havia nada, foi preciso aguardar a construção da infraestrutura do CICC, a cidade de Manaus foi um exemplo disso", detalha.

 Do ponto de vista tecnológico, Vail Gomes, afirma que não houve imprevistos. O Consórcio Brasil Seguro conseguiu preparar e entregar homologada à SESGE toda a estrutura de tecnologia que operou nos 13 CICCs durante o evento.

CONSÓRCIO

Sobre o Consorcio Brasil Seguro, o diretor explica que do conjunto inicial de empresas que integravam o consórcio, na fase anterior à licitação da SESGE, algumas declinaram do processo. A AGORA Telecom, que inicialmente havia se candidatado para o fornecimento de uma tecnologia, viu a oportunidade de oferecer soluções que poderiam substituir as empresas que declinaram do projeto. Dessa maneira, atendeu ao maior escopo da proposta final e se tornou responsável por sete tecnologias, são elas: equipamentos de radiocomunicação, tablets, infraestrutura de rede IP, videoconferência, telefonia, rede aérea de dados (LAN) e firewalls (segurança de rede).

 "Em termos de tecnologia, o trabalho foi de uma relevância sem precedentes para o país. Este foi até então o maior projeto desenvolvido e implementado pela AGORA Telecom que consolidou o uso simultâneo e integrado de diversas tecnologias, em diferentes localidades. Os CICCs mudaram o status tecnológico e o posicionamento da empresa. Antes a AGORA Telecom era associada às soluções de radiocomunicação. O projeto para a SESGE fez com que todo seu portfólio de soluções se tornasse conhecido nacionalmente."

OLIMPÍADAS 2016

Atualmente a AGORA Telecom está trabalhando em alguns projetos para diferentes esferas governamentais. Em diferentes Estados estão sendo entregues rádio enlaces para prover Banda Larga, soluções de radiocomunicação, câmeras de monitoramento portáteis para uso pessoal por agentes de Segurança Pública e sistemas de videoconferência.

De olho no maior evento esportivo do planeta, a AGORA Telecom espera a escalação para fazer parte do evento. Vail Gomes diz que até o momento, o trabalho para as Olimpíadas, por parte da empresa, se restringe à SESGE e alguns outros órgãos do governo. "Não houve publicação de nenhum edital para realização de trabalhos por fornecedores externos. No entanto, a AGORA Telecom está acompanhando atentamente o andamento e pretende se candidatar a um edital, dentro de sua capacidade e portfólio para atendimento às demandas que venham a ser requeridas", conclui o diretor.

Fonte: Data Center Dynamics

 

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